Por que a artista que quebrou um jejum de 20 anos no sertanejo feminino viu seu império encolher? Uma análise sobre contratos, mudanças culturais e a complexa engrenagem da indústria musical. Houve um momento, na virada da última década , em que ligar o rádio no Brasil significava, invariavelmente, ouvir a voz de Paula Fernandes . Em 2011 , ela não era apenas uma cantora popular; ela era uma hegemonia . Com mais discos vendidos que a britânica Adele em solo nacional e uma bênção pública de Roberto Carlos em Copacabana, a mineira de Sete Lagoas parecia intocável . No entanto, uma década depois , o cenário é outro . Embora mantenha uma base de fãs fiel e uma carreira estável, Paula deixou de ser o epicentro do mercado sertanejo. A pergunta que ecoa nos bastidores e entre os fãs é: o que aconteceu? A resposta não reside na falta de talento — sua técnica vocal permanece inquestionável —, mas numa "tempestade perfeita" formada por uma disputa judicial polêmica, uma mudança...
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